O Conceito de comunicação mudou a forma de dialogar também mudou, o jornalismo ficou muito mais dinâmico com o advento da Web 2.0 e o que falar da publicidade? Como será que a publicidade encara esse novo consumidor: muito ativo e decidido no que quer? Para entendermos essas perguntas precisaríamos primeiro entender como funciona a publicidade e propaganda no Brasil, vou fazer aqui uma breve explanação, mesmo porque essa não é a minha área, então não quero me estender.
A Publicidade é uma parte da comunicação que valoriza a criatividade e persuasão. O objetivo de uma boa peça publicitária é fazer você sentir a necessidade de ter aquele produto, muito embora você não precise dele, ou melhorar a posição da marca no mercado. Os meios midiáticos mais usados em publicidade são: televisão, rádio, outdoor, jornal e revista e mais recentemente a INTERNET, e é nesse meio de comunicação de massa segmentado que é onde a pedra está apertando. Com a INTERNET veio também à necessidade de fazer publicidade mais voltada para determinado nicho de mercado, enquanto que nos meios tradicionais o público-alvo é mais disperso e a probabilidade de atingirmos parcelas de pessoas que não irão nunca comprar ou se interessar pelo produto ou marca é grande, na INTERNET é diferente. Com a possibilidade de filtrar, as novas mídias (INTERNET, IPHONE e WEBTV) nos dá a possibilidade de atingir em “cheio” nosso consumidor em potencial, sabendo usar as métricas certas e os meios certos para esse objetivo, é claro. A verdade é que: enquanto os meios de comunicação de massa tradicional “atira para todos os lados”, nos meios de comunicação digital podem fazer muito melhor a pesquisa e obter resultados muito mais satisfatórios - tiro ao alvo, enquanto que o mass média atingi uma grande parcela, porém isso não quer dizer que essa parcela irá comprar, os novos meios de comunicação atingi uma parcela pequena, mas com o potencial de compra muito maior, e o melhor: ele é quem está te procurando e não a marca, o contrário das peças de publicidade de TV, rádio e outdoors, que aparecem de forma invasiva, você não entra em uma conversa dando “pesadas”, ao entrar em uma conversa você vai se aproximando aos poucos, isso é a publicidade digital, já na publicidade tradicional, primeiro damos um soco, depois assopramos.
A necessidade do consumidor mudou. Hoje ele é muito mais critico e já vai as comprar sabendo exatamente o que ele quer. Antes mesmo de sair de casa para comprar, ele pesquisa o produto, quer saber o que as outras pessoas sabem a respeito desse produto, entre outros questionamentos dos quais eles saciam suas dúvidas em sites de relacionamentos, comunidades, fóruns e inclusive nos sites das próprias marcas – ofereça ao sue cliente mais que “egocentrismo” ofereça conversa. Está presente na INTERNET é está em contato com esse potencial cliente. Saber o que ele pensa e como age é uma forma interessante de “ganhar” o respeito dele, e o respeito do cliente significa fidelizá-lo e isso só se consegue dando exatamente o que ele quer. Ao invés de mostrarmos as utilidades do produto com shows pirotécnicos, mulheres bonitas, porém inatingíveis, por que não proporcionar ao cliente a chance de usar o produto durante alguns dias? Depois de usar as chances de compra é de 95%. Ou simplesmente proporcioná-lo algum tipo de interação com sua marca? Essa história de publicidade mão única é passado, agora a publicidade tem duas mãos e o condutor que está na esquerda, tem tanto poder quanto o que está na direita da via. Ou seja, ninguém quer mais ficar somente sentado na poltrona vendo comerciais, sem nada a ganhar, apenas perdendo tempo. As pessoas querem participar, se sentir proprietárias, ter o poder de escolha, interferir, e isso infelizmente não acontece ainda na maioria das agências de publicidades, em especial Natal, aonde venho observando uma resistência muito grande com relação a esse novo produto, na verdade a esse novo consumidor – 2.0.
Tenho observado aqui em Natal, algumas campanhas em redes sociais, porém nem de longe essas campanhas poderiam ser chamadas de marketing digital ou ações digitais. Algumas ações de tentativas em mobile mkt, mas apenas enviar SMS para clientes informando promoções só demonstra que as agências estão “testando” em cima dos clientes, quando deveriam ser mais profissionais a esse respeito. Dizer para quem não conhece que faz marketing digital ou publicidade digital é fácil, afinal o cliente não conhece – foi apresentado isso e ele acredita ser o certo. Mas menosprezar a capacidade de profissionais que passam o dia estudando e trabalhando com essa ferramenta, aí sim é antiético. Acho louvável a atitude de algumas agências que estão tentando trazer esse serviço para o cliente, mas discordo completamente quando eles cobram por um serviço que nem eles mesmos ainda sabem fazer e que não garante resultado, talvez oferecer como forma de “brinde” isso sim seria o justo. Agora enganar cliente, isso é deplorável.
Priscylla Duarte | Jornalista
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Postado por Novas Mídias Digitais às 12:29
Marcadores: agência digital, redes sociais
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