scrolling='no' 20/03/2011 - 27/03/2011 | Tendências de marketing digital e redes sociais na Web 2.0

O Marketing Digital nas Plataformas de Redes Sociais

A proibição da Globo sobre a veiculação de perfis em Redes Sociais nos comerciais de seus anunciantes

sexta-feira, 25 de março de 2011



A TVe a Internet em um futuro próximo caminharão juntas

Semana passada fomos pegos de surpresa com a notícia que a TV Globo iria cobrar duplicidade para todos os anunciantes da rede que colocassem em suas propagandas os perfis nas redes sociais sob pena de dobrar o valor da publicidade, ou seja, seria duas propagandas em uma.

 Não entendi muito bem o porquê dessa decisão, mas sei que marca um retrocesso para a comunicação. A Rede Globo, uma emissora presa no passado, pensa que proibindo algo, irá evitar o inevitável. Fiquei me perguntando desde o dia que soube dessa novidade até hoje quando decidi escrever o post, que se as redes sociais, na visão da TV Globo, são pouco interessantes e pouco interferem no dia a dia da emissora, ao ponto dos assuntos abordados nessas redes sociais serem originados a princípio da própria emissora, qual o problema em veicular os perfis no comercial da marca que comprou o espaço da Globo?

Entendi como um caso fatídico de medo do que está por vir e na dúvida é melhor se precaver.

Se realmente as redes sociais não impõem nenhum tipo de medo na comunicação tradicional e se elas não são fontes seguras de notícias ou fatos, então para que impedir de alguma marca divulgar seus canais na web como forma de aproximar-se ainda mais do seu público-alvo? Para que cobrar por isso? Uma maneira ingênua de lucrar com o crescimento vertiginoso das redes sociais.

O que então de fato está causando medo na Globo? Ninguém sabe, ninguém viu. O fato é que a Emissora como não pode parar o crescimento estrondoso da Web, decide então ditar a própria regra, obrigando as marcas a pagarem mais para colocarem um simples perfil em seus VT's.

Sinceramente? Não sei ainda por que fazer propagandas de televisão, elas não atingem ninguém há tempos, seria muito mais vantajoso investir a dinheirama toda que a Globo pede para veicular os comerciais em sua grade de programas a tempo ultrapassada, em algo mais eficaz - onde se consegue realmente mensurar.

 Agora vai dizer isso para um empresário tradicional, que sempre quer ser o dono da situação e da verdade; vai dizer a ele que o dinheiro foi literalmente jogado fora com esse comercial de 30 segundos. Melhor,  fala para o publicitário que lucra com 20% desses comerciais e que não curti a web por que ainda não conseguiu impor as porcetangens dele.

Capaz de você ser chamado de doido, de futurista ou algo do tipo, por que você em meio a 90% da população, é um dos únicos que sabem que comerciais de TV são ultrapassados demais e que sim, as redes sociais trariam muito mais retorno para eles, a prova é tanta que a próprias Rede Globo já quer tirar proveito antes que ela quebre de vez...

A dica é: Globo, procure melhorar a sua grade de programação que vai de mal a pior, todos os programas sem exceção do Mais Você ao Programa do Jô ,que há muito tempo deixou de ser um talk show interessante. Procure melhor o padrão de qualidade Globo ao invés de tentar impedir o óbvio: As Redes Sociais estão aí e felizmente nelas o seu monopólio não chega.



Priscylla Duarte | Jornalista
@priscylladuarte



A ascensão do Marketing Digital e o declínio da Mídia Tradicional

quarta-feira, 23 de março de 2011

Esse vídeo resume perfeitamente o nosso post de segunda - "A propaganda nem sempre é a alma do negócio, ainda mais em tempos de web 2.0". Vocês irão entender agora o por quê dessa revolução nos meios de se comunicar, interagir e consumir que felizmente estamos não só presenciando, mas vivendo.

Divirtam-se!





Priscylla Duarte | Jornalista
@priscylladuarte

A propaganda nem sempre é a alma do negócio, ainda mais em tempos de web 2.0

terça-feira, 22 de março de 2011

Redes Sociais é uma eterna brincadeira de telefone sem fio

Você já parou para pensar que os administradores de empresas não gostam nem de ouvir a palavra: Propaganda? Para eles investir em propaganda é literalmente jogar dinheiro fora.


Vamos entender o por quê?

Conversando pelo MSN com uma amiga administradora que está montando sua loja de acessórios, ela deixou bem clara a visão que a mesma tem com relação ao investimento; através do seguinte questionamento: - Pri, você já viu alguma propaganda do Ábade?

Nota:

*Ábade para os meus leitores de outros estados do País, é um restaurante de classe alta daqui de Natal.

Ela quis me dizer que o Ábade, a pesar de ser muito conhecido, não investe em propaganda por que eles não precisam, uma vez que o bom serviço deles já fideliza e chama os outros clientes por indicação. Ou seja, o público do Ábade é quem faz a propaganda do restaurante para outras pessoas e assim mais e mais clientes conhecem o restaurante, não por que passou a propaganda na televisão, mas sim por que o melhor amigo foi ao restaurante, gostou do atendimento e da comida e indicou, ou seja, uma pessoa que foi quem indicou a marca a outra e não a própria marca se auto-indiciando para os demais, como é a propaganda.

Daí eu perguntei para ela: O que isso lembra? Ela respondeu enfaticamente: Uma rede social. Eu disse, pois é. O restaurante criou sua própria rede social e isso só foi possível por que o serviço é realmente bom, embora nem todos possam pagar para tê-lo – outras classes sociais. E é exatamente isso o que acontece: As propagandas estão aos poucos entrando em desuso, isso é fato. Quantas vezes vemos empresas investindo milhões em propagandas de televisão, vinheta de rádio e etc e não obtêm retorno algum? Várias e várias vezes. Porém, quem nunca presenciou a ascensão de uma pequena marca, só pela boa reputação passada por alguém que a consumiu, foi bem-atendido ou algo do tipo? Inúmeras vezes!

Propaganda é como uma pessoa se “autoestimando” demais, chega uma hora que os outros indivíduos irão simplesmente ignorá-la. Funciona assim também com a propaganda: A marca falando que ela é demais é a melhor etc e tal – é óbvio demais. Ela vai sempre mostrar as qualidades dela e não o contrário, simples assim, e nós sabemos que Nada é Perfeito. É uma indicação suspeita a se seguir. Agora, quando é outra pessoa falando, uma terceira que nada tem a ver com a história, aí sim surte mais efeito - É simples, viu publicitários? Só um toque e reflitam sobre o assunto – nada contra a classe publicitária, muito pelo contrário, apenas acho que a maioria é previsível demais – e a previsão não tem muito em comum com a criatividade.

Um breve exemplo:

A minha prima é proprietária da Pizzaria Calígula que fica na praia da Pipa – litoral sul do RN. Algum tempo atrás ( 2005 – quando as pessoas estavam engatinhando na Internet e nas Redes Sociais) Ela invistiu horrores em propaganda - Jingle, cartazes em toda a cidade, spots na rádio cidade, enfim investiu por que falavam que era bom. Contratou uma agência boa e tudo, mas o investimento dela não aumentou a clientela, nem diminui obviamente, permaneceu a mesma coisa - empatando. Ela como toda administradora pragmática, deixou de lado a tentativa de investir em propaganda tradicional, pois nada havia gerado de retorno e decidiu por conta própria utilizar a Internet como auxiliadora. Criou alguns perfis nas redes sociais, que na época era somente o Orkut e um pouco de Facebook, visto que em Pipa vai muito estrangeiro; começou a enviar E - marketing para os contatos trocou banners com alguns sites e blogs, resultado: aumentou o crescimento da Pizzaria devido o fato de o público dela está presente na Internet e pela abrangência que a mesma alcança. Resultado: A Calígula ganhou força em Natal e ela teve que abrir uma filial aqui – na Ribeira, o borburinho causado foi tão grande que pessoas daqui saiam para Pipa e escolhiam a Pizzaria dela para saborear pizza e isso tudo apenas com o investimento em publicidade digital – na época investindo quase nada em comparação com o que ela havia investido meses atrás com a propaganda tradicional.

Eu sempre afirmo que Comercial de TV é over, que outdoors só poluem a paisagem, que ninguém em sã consciência pára para ouvir o locutor com aquela voz de quem tá com uma batata na boca falando sobre determinado produto, ou seja, é passado. Ninguém presta mais atenção APENAS nesse modelo – Dói, mas é verdade. Algumas são muito bonitas, outras nem tanto, algumas mais parece vídeos feitos por ainda universitários e não profissionais formados, outras ao invés de ajudar a marca, elas as põem em um enorme buraco negro. É muito arriscado e por ser arriscado, os administradores preferem deixá-los de lado. Mas, essa "raiva" que os gerentes de empresas têm de propagandas vem do fato que muitas vezes o retorno investido, não é gerado, e aí já viu, né? Time is money, e por isso, somente isso, os profissionais formados em administração preferem se resguardar - como foi o caso da administradora da Pizzaria Calígula e afirmando o pensamento da minha amiga administradora de loja.

Sugestão: Que tal usarmos a convergência midiática?

Termino o meu texto com a seguinte opinião:

Comercial de TV é coisa do século XX. Hoje talvez a maioria das pessoas não percebam por que ainda estão muito presos a hábitos antigos, porém uma pequena parcela da população já percebeu e acordaram para o óbvio: Público quer interagir com o produto, fato que absolutamente somente as propagandas não conseguem oferecer.


Priscylla Duarte | Jornalista
@priscylladuarte