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Jornalismo a profissão que deu origem a democracia no Brasil! #diadojornalista

quinta-feira, 7 de abril de 2011


Há muitos tentei não entrar no mérito da questão com relação ao piso salarial dos Jornalistas do RN. Mesmo por que, entraria em uma discussão que não me levaria a lugar algum, uma vez que, patrões e empregados nunca entram em acordo devido a inúmeros pormenores. Porém, resolvi expressar aqui a minha opinião com relação a esse e outros assuntos que envolvem a todos nós, comunicadores, pois existe sim muita injustiça da classe empresarial, política e até mesmo sociológica com relação à profissão de jornalista.


A profissão:

Ser Jornalista não é e nunca será uma tarefa fácil. A maioria da população pensa erroneamente que ser jornalista é saber escrever e pronto e que, portanto não merece receber tantos benefícios, como se só o fato de saber se expressar gramaticalmente já não fosse o máximo em uma sociedade carente de bons escritores. A população de uma maneira geral vangloria muito médicos e advogados, deixando de lado outras profissões importantíssimas pelo simples fato de estarem presas ainda em passado muito distante, quando ser médico e ser advogado eram sinônimos de Status sociais! Os tempos são outros meus caros colegas.

O que acontece é que jornalistas são médicos da sociedade, (de uma sociedade que nem ao menos reconhecem o valor da profissão de jornalista). Eles, ou melhor, nós, temos o importante papel de operar, extrair e curar a sociedade dela mesma. Temos o principal papel de comunicar a vida, embora muitas vezes comuniquemos o lado não tão bonito dela (vida), muitas vezes por culpa da própria socidade. Colocar a nossa vida em risco para conseguir a melhor informação, aquela que realmente trará toda a diferença na hora de entender o que está acontecendo no mundo ou o que está acontecendo com o nosso mundo, não merece o devido respeito? Nós, JOR-NA-LIS-TAS ajudamos a arquivar a história, informamos as curas, denunciamos os abusos, prevemos o futuro e para tudo isso se pede no mínimo respeito aos que infelizmente não sabem como é o dia a dia de quem muitas vezes exclui-se da própria vida para viver a vida da sociedade. Somos sociólogos, psicólogos, economistas e nas horas vagas jornalistas, quase nunca temos tempo de sermos cidadãos.


O Diploma

Então chegamos no mérito do diploma. Se só saber escrever não é o bastante, em um País onde ainda predomina o analfabetismo, seja ele funcional ou digital, o ato de escrever então fica em segundo plano! ainda temos que lidar com uma (grande) parcela da população que insiste em nos informar a todo momento que nosso diploma, fruto de muito estudo e dedicação não vale nada perante os outros (?), por que alguns políticos assim o decidiram. Caríssimos, estudamos 4 anos e meio, nosso DI-PLO-MA é o nosso maior orgulho, a nossa arma em punho (com munição e tudo mais). Ninguém vai tirar o nosso conhecimento, fruto de um estudo dedicado e honrado com mérito através de um documento extremamente importante e escasso no Brasil (País de todos?), embora encontremos por aí inúmeras fábricas de fazer diplomas, ainda assim é escasso e merece o devido respeito, seja ele diploma de jornalista ou de sei lá mais qual profissão. Não é um papel que mudará essa situação, mas é o papel que fará toda a diferente diante de qualquer situação.

Ainda bem que essa ideia louca não chegou às empresas que valorizam o profissional e ficou somente na teoria, por que na prática: Sim, o diploma é essencial para ser contrato como Jornalista Profissional.

O Salário digno:

Trabalhar muitas vezes 08, 10 ou 12 horas por dia, colocando a criatividade a prova a todo o momento, sendo perspicaz quando se está passando por momentos ruins na vida pessoal e se arriscar fazendo coberturas de matérias em lugares extremamente hostis, abdicar de fim de semana, feriado ou dia santo, perder horas de sono em plantões na redação ou segurar as pontas de clientes, quando na verdade você prefere é está em casa curtindo a sua família ou simplesmente de papos para o ar, isso não é um motivo justo para pagar um salário descente para quem abdicar da sua própria vida em prol do desenvolvimento da sua emissora de televisão, de rádio, jornal, grandes portais e sites ou redações de um modo geral? Claro que é! Sou a favor de um piso salarial justo, de melhores condições de trabalho para o profissional, da licença maternidade de 180 dias para as profissionais de jornalismo, de planos de cargos, carreiras e salários. Afinal em um País onde o diploma de forma alguma é valorizado pelos governantes, seria justo que os empresários valorizassem o profissional que tanto faz pelo crescimento da empresa e que para esse reconhecimento apenas um obrigado não faz a mínima diferença, o que faz é um bom incentivo financeiro e acima de tudo apoio moral para quem informa em um mundo necessitado de informação.




O ser humano é bicho esquisito, exclua-o em um quarto escuro, sem pessoas ou sem meios de comunicação e espere para ver aonde vai dá: Somos seres sociáveis, necessitamos de informação o tempo todo. Informações seguras, pois se não o for serão fofocas e isso sim qualquer pessoa que não tenha diploma ( de jornalismo, radialismo ou qualquer outro) e tenha sido alfabetizada em qualquer supletivo de 1 mês pode o fazer, basta querer. Ser Jornalista é bem mais que ser escrivão!

Para todos os meus queridos colegas de profissão: Feliz dia nosso – 07 de Abril – Dia do Jornalista!






Priscylla Duarte | Jornalista (Com orgulho!)
@priscylladuarte

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