scrolling='no' 25/07/2010 - 01/08/2010 | Tendências de marketing digital e redes sociais na Web 2.0

O Marketing Digital nas Plataformas de Redes Sociais

Os Analistas em Redes Sociais e Suas Ações na Web 2.0

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Com o advento das redes sociais na Internet surgiu também à necessidade de algumas marcas e empresas participarem de forma ativa das mesmas; com isso como já observamos Web 2.0 a fora; centenas de empresas e profissionais especializados em redes sociais e marketing digital surgiram na mesma proporção que os sites de relacionamentos cresciam. Mas, será que esses profissionais estão realmente capacitados para desenvolver ações que surtam algum resultado para as empresas que procuram os seus serviços? Tenho observado algumas ações nas redes sociais e com bastante sinceridade, não vejo engajamento e valores efetivos nas campanhas.



O que eu vejo são ações comuns, nada de muito criativo e interativo como pede a nova comunicação cliente/empresas. Ações do tipo: Retuite esta mensagem e concorra a um sorteio de determinado produto (geralmente o sorteio é chaveiro, pen drive, algo que lembre a marca ou ingressos – o que lembra um programa de rádio no período vespertino, que sorteia tudo que ver pela frente), ou siga o @algumacoisa e participe da promoção, fazem parte do dia a dia de todos nós que passamos horas na internet pesquisando e analisando o uso dessas ferramentas. Será que o seu seguidor está realmente interessado em participar desse tipo de ação? Já parou para se perguntar que ele está esperando muito mais do que sorteios online de produtos simples, que eles mesmos poderiam adquirir por livre e espontânea vontade ou você simplesmente poderia dar ao invés de contar com a sorte dele? Eu acho que não.


O que está acontecendo nas redes sociais é puro e simples sorteios e promoções que já aconteciam nas outras mídias; lembram-se do mande sua cartinha para o caldo maggi e concorra a prêmios? Só mudou o veículo e o tipo de carta, na minha visão não há nada de criativo e diferente nessas ações, e o que venho observando é que o alcance das mesmas também não tem nada de extraordinário. Dia desses observei um perfil de determinada marca fazendo uma ação no Twitter, onde o perfil tem 3.654 seguidores e na ação de Retuitar tal mensagem APENAS 125 seguidores a retuitaram, você acha que essa campanha obteve resultado esperado? Ora eu tenho mais de 3.000 pessoas para atingir e somente 100 aceitaram a minha ação? Tá na hora de repensar o conceito de interação, então.


Tem várias maneiras de interagir em ações em redes sociais, porém os profissionais estão fazendo o óbvio não sei se por que o investimento que as empresas estão disponibilizando ainda é baixo – aconselho então a nem investir nas redes sociais, já que onde os seus reais consumidores estão você não investe, então não há necessidade de ter um perfil na rede, ou se é por falta de vontade de inovar, um profissional “engessado” sem criatividade e espontaneidade.


Pensem comigo: Se eu tenho 3.654 pessoas seguindo a minha marca por LIVRE e ESPONTÂNEA vontade, significa dizer que eu tenho um número razoável de admiradores do meu produto, concordam? Pois bem, se um analista parar e pensar ele vai ter N ideias de como surpreender essas pessoas, e fugindo de sorteios – Sortear algo não é a melhor forma de engajar pessoas, mesmo por que estamos contando com SORTE e isso realmente é probabilidade pura e simples de se ganhar algo. Mas, se eu como analista sugiro ao meu cliente que dê algo para essas pessoas que admiram a marca e estão o seguindo por isso, esse tipo de ação teria um alcance muito maior, concordam comigo? Mesmo por que sortear par de ingressos ou chaveirinhos não é uma forma de interação, se eu distribuir esses chaveirinhos com minha marca para essas mais de 3.000 pessoas eu terei mais de 3.000 pessoas fazendo propaganda involuntária da minha marca, e não somente 1 pessoa que com sorte ganhou o sorteio onde de 3.000 pessoas somente 100 participaram, pensem nisso? É pura lógica.

Ser analista em redes sociais não é somente escrever bonito, entender das necessidades do seu cliente e sair disparando informações e promoções redes sociais a fora, um analista em redes sociais deve mais que conhecer a marca do seu cliente, ele deve conhecer os clientes dos seus clientes, compreenderam a dinâmica das coisas? O profissional tem que entender de probabilidade, analisar as causas e conseqüências da ação, verificar estatísticas e ver se realmente aquele público vai se engajar na ação proposta e principalmente ser criativo, pois alguém que mexe com o imaginário das pessoas e não ter sensibilidade e censo crítico, definitivamente não tem os pré-requisitos básicos para ser um bom analista em qualquer coisa, muito menos em redes sociais, como é o tema deste post.

Imagem da Internet
Priscylla Duarte | Jornalista
@priscylladuarte

A Comunicação Colaborativa e sua importância para o crescimento da INTERNET

quarta-feira, 28 de julho de 2010



Há alguns dias atrás nos deparamos com a notícia que o JB (Jornal do Brasil) estava se preparando para colocar em circulação a sua última edição impressa, no próximo dia 31 de Agosto. É inegável a importância que este e outros jornais tiveram no decorrer de sua vida de publicação e também o valor sentimental que todos os profissionais que de alguma forma aprenderam e cresceram profissionalmente tem ao veiculo, isso deve ser respeitado.
Nesses últimos dias também pudemos observar a discurssão gerada em cima dessa notícia: Se o JB estaria fechando suas portas devido a INTERNET e toda essa onda de colaboração que vem acontecendo devido a Web 2.0. Muitos profissionais chegaram a afirmar que tudo isso estava acontecendo realmente por causa da existência da INTERNET e quiseram colocar em xeque a real importância deste tão jovem veiculo de comunicação, que em tão pouco tempo já vem causando tantas mudanças em nosso cotidiano e modo de interagir com o mundo.
Não, a INTERNET não foi e nunca será a vila da história, pelo contrário, ela está aqui para agregar valor, e não para competir e roubar espaço das outras mídias, porém é fato: A Internet como ferramenta de comunicação é mais eficaz que todas as mídias juntas, pelo simples fato de ser a única que consegue convergir todas para dentro dela. Colocar a culpa na Web 2.0 pelo fracasso administrativo que infelizmente o JB vinha sofrendo ao longo de décadas e que culminou com o fechamento do jornal impresso é no mínimo imaturo e precipitado. Assim como culpar pessoas com interesse em colaborar com ideias e conhecimentos pela desregulamentação da profissão de jornalismo também não é o caso.
É fato que com a informação gratuita que encontramos na INTERNET em tempo real e sem ao menos precisar sair de casa, nos viciou. Acho praticamente improvável que nos dias de hoje alguém com idade entre 18 a 30 anos irá pagar para ter informação, é como cobrar a alguém por respirar, não adianta nos dias atuais essa política não funciona mais.
Se existe informação de qualidade e gratuita não há o porquê de pagarmos pela a mesma informação, só por quê foi um jornalista x que escreveu? Garanto que o nome do jornalista será o fato menos importante para a disseminação desse conteúdo em rede. Achar que tudo continua como antigamente e que nada está acontecendo não é inteligente. Quem ou o quê permanecer ou continuar com esse tipo de filosofia, infelizmente irá fechar suas portas, como aconteceu com o JB e como irá acontecer com tantos outros que insistirem em cobrar por conteúdo, seja através de impresso ou até mesmo online como algumas instituições de notícias estão tentando fazer e não estão conseguindo. Torno a repetir: A INTERNET não tem absolutamente nada a ver com isso e muito menos os usuários web 2.0, isso tudo é fruto de má administração e falta de inteligência em conseguir gerar receitas sem precisar cobrar do leitor/usuário.
Quando ainda estava cursando jornalismo/radio e tv eu me deparava com modelos tradicionais de ensino e professores que mesmo lecionando para jovens, ainda estavam presos em um sistema no qual não se usa mais. Quando algum aluno mais cibernético mencionava o nome INTERNET como veiculo e alternativa de comunicação e profissionalização, eles até concordavam mais eram unanimes em afirmar que isso era para alguns longos 10 anos, eu pensava: como assim, 10 anos? E infelizmente, as aulas tornavam a ser enfadonhas com modelos tradicionais de comunicação tradicional e nada a ver com a realidade que estávamos vivenciando na época – 2002/2008. Me formei. e  lá (UFRN) continuam os mesmos professores dando aulas para os meus futuros colegas de profissão e com a mesma visão de que a INTERNET só vai ser um veiculo de comunicação daqui há 10 anos, notaram? Nunca chega! Mero engano, os 10 anos que eles insistem em enfatizar já é agora, e enquanto esses formadores não entenderem que a comunicação mudou, os seus “pupilos” nunca irão perceber essa mudança. 
 Até chegar um ponto que uma aluna do curso de comunicação social/ publicidade de uma faculdade particular de Natal, tem a inocência de falar que não gosta de INTERNET; como pode? Uma aluna de comunicação não gostar de Internet?  Não é ela que não gosta, e sim ela está sendo treinada pelo tradicional. Não gosta de Internet e tem perfil nas redes sociais? É no mínimo contraditório. Eu também já fui uma aluna assim, aficionada em Televisão e Rádio, só conhecia esses dois veículos também, até que ao me formar fui apresentada a uma ideia de comunicação online extremamente inteligente e de ideia passou a projeto que logo em breve todos vocês poderão interagir. 
Fico pensando, e se eu não tivesse “pensado diferente?” estava fazendo hoje o que da vida? Esperando uma oportunidade aonde? Descobri em 2008 a minha verdadeira vocação – Profissional de Internet, jornalista web, redatora, webwritten e arquiteta de informação, são vários os nomes para essa minha vocação, mas a verdade é uma só: Todas convergem para o meio Internet e quero deixar bem explicito para os estudantes de comunicação que ainda não se atentaram para esse fato, que ainda tem tempo; o veiculo Internet ainda tem muito para crescer e quem estiver de alguma forma ligado a ele terá excelentes oportunidades de crescimento profissional e conseqüentemente financeiro.


Priscylla Duarte | Jornalista
@priscylladuarte

A Evolução da televisão: A WebTv

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A televisão exerce um grande fascínio nas mentes das pessoas e todos nós já tivemos a curiosidade de saber como são as etapas necessárias de produção para que um programa de TV seja colocado no ar. A INTERNET nos possibilitou através de algumas ferramentas como ORKUT e TWITTER a nos aproximar de celebridades e pessoas comuns, que se não fosse com o auxílio desse inestimável veículo muito provavelmente nunca teríamos conhecido ou conversado. A junção desses dois veículos de comunicação, cada um com suas características e peculiaridades, originou uma poderosa ferramenta de comunicação e veículo de conteúdo diversificado, trata-se da WebTv – televisão online.


Com o surgimento dos vídeos no YOU TUBE qualquer pessoa pode elaborar seus projetos audiovisuais e postá-los na rede. Existem diversos sites com Players de vídeo em sua home, onde nos mesmos são transmitidos, em Flash, conteúdos institucionais das respectivas empresas a qual pertencem os sites. Já me deparei com diversos desses sites com chamadas para suas WebTv’s, e confesso: Ainda tem muito a caminhar para que seja chamada de WebTv. Mas, o que seria então uma WebTv? Bom, televisão + INTERNET = WEBTV. Para responder essa pergunta devemos primeiramente entender o que é um conteúdo televisivo.


Conteúdo televisivo é todo o conteúdo transmitido via Televisão e que necessita de uma organização de horários para entrar no ar, ou seja, a chamada GRADE TELEVISIVA. Entendemos então que para uma emissora de vídeo ser chamada de emissora de televisão faz-se necessário ter uma grade de horários estabelecida para transmitir o conteúdo elaborado, exclusivamente, para a televisão; seja gravado ou ao vivo este é o principio básico de uma emissora de TV.

Portanto, quando vemos vídeos aleatórios em players em flash em sites na INTERNET devemos entender que não se trata de uma WebTv devido a não possuir uma organização de grade televisiva, ou seja, não ter horários estabelecidos para o conteúdo programado entrar no ar.


As características de uma WebTv são conteúdo interativo, ou seja a grade de programação deve ter programas que interajam com o webespectador, onde o mesmo possa dá opiniões a respeito de temas, assuntos, ou até mesmo interferir na apresentação do programa, tudo isso em real time. Além de ser totalmente interativa, a WebTv também deve ter em sua maioria programas ao vivo, isso é necessário para que aconteça a Interatividade entre programa e webspectador, além de ter a opção de assistir todo o conteúdo da WebTv fora da grade, ou seja em um acervo próprio.


Outra característica da WebTv é a possibilidade de usar diversas ferramentas mobiles, como iPhones e celulares com câmeras para envio de conteúdo e filmagem de determinados programas, desde que esses sejam roteirizados para esse molde, a participação do Internauta é extremamente importante e decisiva para que a WebTv se desenvolva.

Por isso que simplesmente postar vídeos na Internet em um site e chamar de WebTv não está correto, pois não existe interação entre o vídeo e o internauta, uma vez que ele está desenvolvendo o mesmo papel que desenvolve ao assistir um vídeo em uma televisão comum, ou seja não interage, pois a interação é característica da internet, nesse caso a opção de conteúdo interativo é somente a WebTv.


No Google você encontra importantes WebTv’s basta digitar os termos relacionados ao tema.


Imagem da Internet

Priscylla Duarte | Jornalista
@priscylladuarte