scrolling='no' 31/01/2010 - 07/02/2010 | Tendências de marketing digital e redes sociais na Web 2.0

O Marketing Digital nas Plataformas de Redes Sociais

3ª Parte sobre Convergências das Mídias. Os meios de comunicação - jornalismo e revistas na Web, o que esperar?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Último artigo sobre Convergência de Mídias

O principio ético jornalístico é apurar sempre os fatos antes de publicá-lo. É preferível “ganhar” tempo verificando a notícia, do que correr o risco de publicarmos algo sem fundamento. Isso todos nós, jornalistas e comunicadores sabemos. Mas e na INTERNET, onde tudo acontece de repente e o que é notícia agora, daqui a poucos minutos já virou passado?, como fazemos? Bem, a INTERNET como em todo meio usado para divulgar algo, deve também ter principio éticos, que a meu ver, deveriam ser os mesmos usados em televisão e rádio, por exemplo.

O fato é que com tantas formas de divulgação: E-mail, redes sociais, BLOGS, sites, enfim, diversa possibilidade de comunicação fica meio que difícil saber qual fonte está realmente certa, meu conselho é: FILTRAR. Como em todo ambiente destinado à comunicação, temos que observar qual veiculo está falando a verdade, qual está omitindo informação, e quem realmente faz um bom jornalismo sempre terá público para ouvi-lo e acompanhá-lo.

Na INTERNET essa dinâmica também funciona assim. Seguimos perfis de quem de alguma forma nos fala algo que identificamos, lemos a respeito de assuntos que geralmente nos interessamos, e essa mesma “dinâmica” vale para os chamados blogueiros repórteres, colunistas, jornalistas colaborativos, entre tantos novos nomes que surgiram com o advento da INTERNET colaborativa. Como vivemos uma época de informação em cima de informação, só nos resta filtrar qual delas achamos ser relevante e conseqüentemente passadas a diante. Estou enfatizando o jornalismo, mas essas observações também podem ser aplicadas para as revistas virtuais, porém essas geralmente são “réplicas” em sites das já conhecidas revistas Off, e pouco se ver na INTERNET revistas virtuais originadas na INTERNET.



Outro importante ponto que vale a pena discutirmos é o “BUM” dos leitores digitais, E-Readers e conseqüentemente os livros digitais, E-Books. Com a popularização dessa ferramenta é bem provável que também “surja” uma nova forma de jornalismo ou de escrita, uma vez que livros digitais são mais “enxutos” e devem seguir uma linguagem mais “COOL” a fim de se aproximar mais com o leitor.

O fato é que: Ao contrário do que pensávamos a INTERNET ajuda e continuará ajudando à todos a passar mais horas lendo, nos induz a escrever mais, haja a vista diversos Blogs que encontramos na blogosfera, pessoas comuns divulgando seus gostos, preferências, afinidades, assuntos preferidos, enfim, escrevendo em seus blogs pessoais o que eles precisam falar para a rede, e isso é ótimo! Quanto tempo passamos em rede lendo artigos que nos interessa, acessando sites, e muitas vezes nem percebemos que estamos exercitando a leitura e a escrita? A convergência das mídias está trazendo uma nova forma de nos relacionarmos, muito mais interativa e muito mais envolvente, já conseqüência disso é que todos nós, de uma forma ou de outra, ganhamos algo importante:

Espaço para divulgar nossas ideias e nesse espaço de pessoas anônimas nós encontramos sempre algo rico, algo que sempre vale a pena.

Priscylla Duarte - Jornalista

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1ª parte sobre Convergência das Mídias

2ª parte sobre Convergência das Mídias

Convergência das mídias 2ª parte ( WebRadio e WebTv)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Como prometido no artigo anterior onde explicávamos a respeito da transição dos meios de comunicação de massa do século XX para a INTERNET hoje iremos falar a respeito desses mesmos meios, porém com as características necessárias para se ter um bom conteúdo na Web. Como já sabemos a INTERNET nos dá a possibilidade de nos comunicarmos em tempo real, e que essa é a característica básica para que os meios de comunicação de massa tradicionais sobrevivam na rede (on time). Partindo do ponto que INTERNET pede INTERATIVIDADE, subentendemos que as características da comunicação via INTERNET também o seja. Dessa forma observando assim, os dois meios de comunicação mais utilizados no mundo OFF, o rádio e televisão terão que mudar muito de suas características afim de migrar para a rede.


Primeiramente vamos nos familiarizar com os nomes na Web para cada um desses meios, a partir de agora iremos chamar o meio rádio de webrádio e o meio televisão de webtv. Vamos então entendermos as características de cada um desses meios?


Para que uma Webradio funcione é necessário termos um meio para propagar esse veículo, na maioria dos casos, esse meio será através de um site, onde através de um player comum serão transmitidos o conteúdo dessa rádio. Até aí, tudo bem. Isso é o básico para que uma webrádio funcione, porém para que seja, realmente, chamada de webrádio é necessário que toda a programação permita o internauta a participar on time e full time dessa programação, seja - produzindo ele mesmo a sua própria playlist, participando de debates ao vivo, pedindo sua música favorita, ou fornecendo músicas. A característica essencial de uma rádio é ser ao vivo, e isso aplica-se também as webrádios.

Já em uma webtv a interatividade é primordial para se diferenciar da programação televisiva convencional. Programas temáticos e ao vivo, 24 horas on line, bem como a possibilidade de montagem de grade, do jeito que o webespectador deseja. Participação em tempo real dos programas, com a possibilidade do próprio webespectador ser o apresentador, além disso, a webtv tem uma característica importante: É o internauta quem dita às regras, ele é o real motivo da Webtv existir( conteúdo colaborativo). Agora, existe também alguns players em flash colocados em alguns sites, onde venho observado que estão ssendo chamado de Webtv, bem como vocês já sabem, esse tipo de veiculo de comunicação necessita de estúdio, apresentadores, profissionais especializados nesse tipo de formato e mais ainda toda a programação tem que ser, necessariamente, ao vivo para que o webespectador possa interagir, agora que você já conhece as características básicas da Webrádio e Webtv ficará mais fácil distinguir quando você ver um simples player tocando música ou passando vídeos on demand. Ah! Para não confundir, vídeos on demand também fazem parte da grade de uma WebTv, porém de forma interativa, onde você pode montar sua grade e não somente passando vídeos, ou ainda com a possibilidade de rever aquele programa que você gostou ou perdeu, sem está dentro da programação ao vivo. Tá vendo? Essa é a verdadeira interatividade.

Em outro artigo vamos falar sobre jornalismo on line e revistas digitais, além de introduzirmos os chamados E-book’s e E- Readers em nossas conversas.

Priscylla Duarte - Jornalista

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1ª parte sobre Convergência das Mídias

3ª parte sobre Convergência das Mídias

1ª Parte sobre Convergência das Mídias. Entendendo a história dos meios de comunicação.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

De tanto se tem ouvido falar em convergência das mídias, onde os principais meios de comunicação se convergem para um único meio, com o advento da INTERNET e com a possibilidade desse meio específico disponibilizar para o usuário todas as características especificas como visão, audição, escrita e leitura, características respectivamente dos meios televisivo, radiofônico e jornalístico convencionou-se, portanto dizer que a INTERNET é o meio para qual todos as mídias irão convergir. Como temos observado, essa convergência nos últimos anos vem acontecendo de forma bastante espontânea, não é necessário impor que determinados meios que façam parte também da rede, porém de fato isso já vem acontecendo e o fato de determinado jornal impresso tenha passado também para uma home Page própria na Web não quer dizer que o mesmo jornal não mais passará a ser impresso diariamente, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa – Principio básico da assessoria de imprensa. Mas que a tendência “futura” é que o diretor do jornal veja que no site ele tem retorno maior, pode comunicar-se instantaneamente com o leitor, atualizar as noticia em real time, publicar furos jornalísticos, analisar quais as páginas e matérias são mais visitadas e com isso “descobrir de fato quem é o leitor daquele jornal”, enfim diversas possibilidade que o jornal imprenso não daria retorno IMEDIATO.


Vivemos em uma sociedade na qual o tempo se tornou escasso e necessitamos de instrumentos que facilitem nossa vida. O Fato de conseguirmos todas as ferramentas para nos informarmos, interagirmos, e nos entretermos enquanto estamos, por exemplo esperando alguém na praça de alimentação de um shopping é muito importante para que não sejamos levados pela “onda da falta de tempo”.



Breve história dos principais meios de comunicação do século XX.


Primeiramente quero deixar bem claro que os três meios que irei mencionar como exemplos de convergência de mídias não irão desaparecer do mundo OFF porque migraram para INTERNET. Muito pelo contrário, todos eles irão existir e o que irá mudar é a forma de como esses meios irão se comportar com relação a essa nova maneira de comunicação.


Rádio:

Importante ferramenta de comunicação no inicio da década de 20 e final dos anos 50. Por mais de 30 anos reinou absoluto no País sendo este idolatrado por todos. Programas de auditórios era o carro chefe e foi nos chamados “Anos de Ouro do Rádio” que surgiram grandes cantores e cantoras, como exemplo podemos citar o Aguinaldo Rayol e a Emilinha Borba. Além de programas de auditórios, foi no rádio que também surgiu outra paixão nacional: As radionovelas que mais tarde passou a ser exibidas na televisão.


Televisão:

Trazida para o nosso País no início da década de 50 pelo Paraibano Assim Chateaubriand, a televisão passou a fazer parte do dia a dia dos brasileiros mais ricos. Tida como artigo de luxo, exibia basicamente os programas de auditórios que eram veiculados pelos rádios. Com ela surgiram as principais redes de televisão do Brasil, a TUPI ( do grupo diários associados) e a Record, mas tarde com a falência da TV TUPI, surgi o Grupo Globo, comandado pelo Jornalista Roberto Marinho, a Globo até hoje lidera a preferência dos brasileiros, porém a Record também está de olho nesta fatia do mercado, que por muitos anos a pertenceu.


Jornais e revistas:


Não existe uma data especifica para entrada do jornal em nosso País. Alguns autores falam que essa forma de mídia teve força após a abolição da escravatura, ou seja, no século XVIII, porém foi no inicio do século XX que os jornais e revistas obtiveram força, devido ao maior número de alfabetizados no Brasil. Na época da ditadura militar, diversos jornalistas, principalmente de jornais impressos foram presos e exilados por publicar em seus jornais noticias contra a ditadura, acusados de anarquistas muitos foram mortos.

Como podemos observar, depois dessa “mini-aula” de história é que todos os meios de comunicação tiveram anos importantes e também anos difíceis em suas histórias, mas que nenhum deles simplesmente sumiram do mapa com o surgimento do outro. A verdade é que todos se completam e necessitam um do outro para que tenhamos informações consistentes. A INTERNET somente reuni, de uma forma ou de outra, essas mídias a fim de facilitar o dia a dia de cada um de nós. No caso como a INTERNET é feita por pessoas, nós os reunimos em um só lugar para facilitar nosso convívio.

No próximo post vamos falar sobre cada uma dessas mídias no meio Web. Diante mão os assuntos serão sobre WebRádio, WebTv, jornalismo online e Revistas Eletrônicas. Já podem ir pesquisando!

Priscylla Duarte - Jornalista

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2ª parte sobre Convergência das Mídias

3ª parte sobre Convergência das Mídias

A Publicidade na Era Digital.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O Conceito de comunicação mudou a forma de dialogar também mudou, o jornalismo ficou muito mais dinâmico com o advento da Web 2.0 e o que falar da publicidade? Como será que a publicidade encara esse novo consumidor: muito ativo e decidido no que quer? Para entendermos essas perguntas precisaríamos primeiro entender como funciona a publicidade e propaganda no Brasil, vou fazer aqui uma breve explanação, mesmo porque essa não é a minha área, então não quero me estender.

A Publicidade é uma parte da comunicação que valoriza a criatividade e persuasão. O objetivo de uma boa peça publicitária é fazer você sentir a necessidade de ter aquele produto, muito embora você não precise dele, ou melhorar a posição da marca no mercado. Os meios midiáticos mais usados em publicidade são: televisão, rádio, outdoor, jornal e revista e mais recentemente a INTERNET, e é nesse meio de comunicação de massa segmentado que é onde a pedra está apertando. Com a INTERNET veio também à necessidade de fazer publicidade mais voltada para determinado nicho de mercado, enquanto que nos meios tradicionais o público-alvo é mais disperso e a probabilidade de atingirmos parcelas de pessoas que não irão nunca comprar ou se interessar pelo produto ou marca é grande, na INTERNET é diferente. Com a possibilidade de filtrar, as novas mídias (INTERNET, IPHONE e WEBTV) nos dá a possibilidade de atingir em “cheio” nosso consumidor em potencial, sabendo usar as métricas certas e os meios certos para esse objetivo, é claro. A verdade é que: enquanto os meios de comunicação de massa tradicional “atira para todos os lados”, nos meios de comunicação digital podem fazer muito melhor a pesquisa e obter resultados muito mais satisfatórios - tiro ao alvo, enquanto que o mass média atingi uma grande parcela, porém isso não quer dizer que essa parcela irá comprar, os novos meios de comunicação atingi uma parcela pequena, mas com o potencial de compra muito maior, e o melhor: ele é quem está te procurando e não a marca, o contrário das peças de publicidade de TV, rádio e outdoors, que aparecem de forma invasiva, você não entra em uma conversa dando “pesadas”, ao entrar em uma conversa você vai se aproximando aos poucos, isso é a publicidade digital, já na publicidade tradicional, primeiro damos um soco, depois assopramos.

A necessidade do consumidor mudou. Hoje ele é muito mais critico e já vai as comprar sabendo exatamente o que ele quer. Antes mesmo de sair de casa para comprar, ele pesquisa o produto, quer saber o que as outras pessoas sabem a respeito desse produto, entre outros questionamentos dos quais eles saciam suas dúvidas em sites de relacionamentos, comunidades, fóruns e inclusive nos sites das próprias marcas – ofereça ao sue cliente mais que “egocentrismo” ofereça conversa. Está presente na INTERNET é está em contato com esse potencial cliente. Saber o que ele pensa e como age é uma forma interessante de “ganhar” o respeito dele, e o respeito do cliente significa fidelizá-lo e isso só se consegue dando exatamente o que ele quer. Ao invés de mostrarmos as utilidades do produto com shows pirotécnicos, mulheres bonitas, porém inatingíveis, por que não proporcionar ao cliente a chance de usar o produto durante alguns dias? Depois de usar as chances de compra é de 95%. Ou simplesmente proporcioná-lo algum tipo de interação com sua marca? Essa história de publicidade mão única é passado, agora a publicidade tem duas mãos e o condutor que está na esquerda, tem tanto poder quanto o que está na direita da via. Ou seja, ninguém quer mais ficar somente sentado na poltrona vendo comerciais, sem nada a ganhar, apenas perdendo tempo. As pessoas querem participar, se sentir proprietárias, ter o poder de escolha, interferir, e isso infelizmente não acontece ainda na maioria das agências de publicidades, em especial Natal, aonde venho observando uma resistência muito grande com relação a esse novo produto, na verdade a esse novo consumidor – 2.0.

Tenho observado aqui em Natal, algumas campanhas em redes sociais, porém nem de longe essas campanhas poderiam ser chamadas de marketing digital ou ações digitais. Algumas ações de tentativas em mobile mkt, mas apenas enviar SMS para clientes informando promoções só demonstra que as agências estão “testando” em cima dos clientes, quando deveriam ser mais profissionais a esse respeito. Dizer para quem não conhece que faz marketing digital ou publicidade digital é fácil, afinal o cliente não conhece – foi apresentado isso e ele acredita ser o certo. Mas menosprezar a capacidade de profissionais que passam o dia estudando e trabalhando com essa ferramenta, aí sim é antiético. Acho louvável a atitude de algumas agências que estão tentando trazer esse serviço para o cliente, mas discordo completamente quando eles cobram por um serviço que nem eles mesmos ainda sabem fazer e que não garante resultado, talvez oferecer como forma de “brinde” isso sim seria o justo. Agora enganar cliente, isso é deplorável.

Priscylla Duarte | Jornalista

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O que está acontecendo com a televisão brasileira?

Bem, gostaria de abrir um parêntese no blog para fazer um crítica ao atual formato da grade televisiva da TV brasileira. Vamos fugir um pouco dos nossos assuntos principais que são marketing digital e novas mídias, mas é também esse artigo é uma forma de entedermos o por quê que as chamadas novas mídias ( INTERNET, IPHONE e WebTv) estão em crescimento, enquanto assistimos ao declínio da televisão. Espero sinceramente que ela consiga dá a volta por cima.

Crítica a programação televisiva do Brasil
Por: Priscylla Duarte - Jornalista.

Há alguns dias venho observando a programação da televisão aberta do nosso País. É incrível como os diretores dos programas de TV’S estão se comportando como “cegos em tiroteios”. Não é de hoje que a televisão brasileira vem passando por sérios problemas na grade de programação, e isso não é “problema” de uma ou duas, são todas elas, sem exceção. Como minha principal fonte de informação é a INTERNET, entro nos sites que considero relevantes as notícias para obter informações e com isso assisto somente os telejornais, e que a meu ver, também estão “cambaleando” na telinha. A televisão passou a ser a última coisa que ligo em minha casa, a primeira é o computador, por isso não estava “por dentro” de como andava a grade televisiva, porém nessa última semana passei a acompanhar e confesso: Nunca vi algo tão ruim.

Sempre fui e ainda sou fascinada por televisão, por muitos anos assistia às novelas e foi graças às telenovelas que descobri uma grande veia artística dentro de mim: o talento de atuar, descobri ainda muito jovem, aos 6 anos, quando “imitava” os personagens nas novelas – em especial VAMP, novela da época, aos 8 anos de idade escrevi uma reportagem a respeito da morte da atriz Daniela Peres – ela era a atriz que eu admirava na época e foi graças a essa reportagem que descobri a minha paixão por escrever e por isso escolhi o jornalismo como profissão, alguns anos depois passei a imitar a Fátima Bernardes no jornal nacional. Tenho muito a agradecer ao mercado televisivo, foi em uma televisão daqui de Natal – TVU que aprendi tudo sobre “a arte de fazer de conta” e isso faz parte de mim. Recentemente descobri o meu verdadeiro caminho, a INTERNET, mídia a qual venho me dedicando há 2 anos, porém é impossível não ficar “triste” com o caminho que a televisão vem fazendo.

Fechando esse parêntese da minha trajetória vocacional - importante para que entendam a minha revolta com esse descaso, voltemos ao ponto de questionamento que é a grade televisiva das principais redes de televisão do Brasil. Vamos começar com a Rede Globo e a Rede Record. A Rede Globo por anos e anos reinou absoluta nas residenciais dos brasileiros e também por muito tempo foi à única fonte de informação de muitos cidadãos, porém há alguns anos a TV vem perdendo espaço para ascensão da Rede Record, que resolveu “copiar” o modelo Globo, e “trazer” alguns apresentadores do SBT , além de trocar por outros da Record - na verdade, parece mais times de futebol trocando jogadores, nesse caso apresentadores, só que no caso da Emissora o motivo é para ver se chega a liderança - Nessa falta de respeito com o telespectador quem sabe um dia.



Já as novelas da Globo exibidas atualmente, em minha opinião, não sei qual é a pior das três, são frustrantes. A novela das 6, cama de gato, é verdadeiramente uma cama de gato, uma trama sem pé-nem-cabeça, com uma vilã que deixa a desejar e muito. A Paola Oliveira é uma ótima atriz, porém como vilã ainda tem muito a aprender, aconselho a pegar algumas dicas de grandes vilãs de novelas como: Nazaré Tedesco (Renata Sorah) e Maria de Fátima (Glória Pires).

A novela das 7 que começou recentemente, ainda tem muito pano para manga, mas diante – mão aconselho ao autor a mudar esse lado cômico da novela, não adianta, essa novela não é engraçada. E onde está os tempos modernos? A música - tema de abertura e os títulos de nada têm a ver com a trama. Agora quem está se superando no quesito “pior novela dos últimos anos” é Viver a Vida, do grande autor Manoel Carlos. Maneco, o que houve? Cadê os enredos maravilhosos que deram um show como: Laços de Família e Páginas da Vida? A atuação de Alinne Morais como tetraplégica está muito fora da realidade (é tetra ou paraplégica? – não sei. Só sei que tetra não é, ao menos não parece ser). As novelas da Record então, nem se fala, a atual: Betty, a feia, só se salva a atuação da atriz que interpreta a protagonista da trama e a outra que vai ao ar às 10 horas da noite a qual o nome eu não me lembro; não acaba mais não? A Paloma Duarte já deve está de “saco” cheio de interpretar uma personagem tão medíocre. Não vou nem mencionar as novelas da BAND e do SBT, para não ser mais crítica.



Falta de respeito com o telespectador. Mudam a toda hora os horários de exibição dos programas, nesse quesito o SBT se superar. Agora eu pergunto? O que tem a ver um programa de debates de temas familiares, como é o caso de “casos de família” indo ao ar às 19 horas da noite? Esse tipo de programa é vespertino Sr Silvio! Não adianta querer mudar a lógica das coisas, isso não funciona. Programas como este vão ao ar no máximo até as 5 da tarde, hora que as vovós precisam de algo para se distrair – agora vamos “maneirar” com os convidados, eles são muitos “esquentadinhos”.




Agora me deixe comentar o mais “intrigante” de tudo: Os programas > Caldeirão do Huck - TV Globo, Programa do Gugu - TV Record e Domingo Legal – SBT tem alguma parceria com o projeto do Governo Federal” Minha Casa, minha vida” ou com o programa de aceleração ao crescimento - PAC ? Sim porque o festival de casas que estão sendo entregues nesses programas, daria para tirar todo mundo do aluguel. Vamos ajudar, agora transformar um programa todo, como no caso do Programa do Gugu, só com um quadro desses e que ainda por cima é a cópia barata do “Lar doce lar” do caldeirão do Huck, aí já é demais! Sem contar dos vídeos ultrapassados que a produção insiste em colocar no ar – Produção do Gugu, e isso serve também para a produção do programa da Anna Hickman e da Eliana – Quem quiser vídeos incríveis da internet, acessa a INTERNET, e um conselho de quem trabalha com a Rede: esses vídeos que estão passando nos programas já estão “aposentados” a long time ago.




O Show da vida do Fantástico. O que são aquelas baby questions ( Perguntas infantis) que eles estão colocando como “calhau” – Expressão jornalística para encher lingüiça. Perguntas do tipo: Por que existem mais modelos mulheres do que modelos homens no mundo da moda? Ou por que as enfermeiras vestem branco? Telespectador: Onde tem de fantástico nessas perguntas?(não aceitem isso) E mais: colocar a música Rebolation durante 3 minutos em rede nacional para nós simples “seres humanos” escutar e assistir, é no mínimo uma forma de tortura – Me desculpe os fãs da música. O que eu entendi com essa tentativa da produção do Fantástico é que o público do programa mudou (com certeza sim) agora deve ser as classes C e D que acompanham o programa, uma vez que as classes A e B estão respectivamente, assistindo os seus DVD’S em Home Theater e/ou INTERNET. Uma pena um programa que já foi tão importante para as noites de domingo acabar dessa forma e o pior, com o horário reduzido para o BBB10 em noite de votação, que se nas outras edições já deixava a desejar, nessa então, com participantes sem carisma algum então.., Ah! Com exceção da Tessália que teve a sorte de está na boca do povo depois que começou um affair com o Ex da Karen Pila - pergunta-se: Quem é Karen Pilla? Sei lá! Entra no TWITTER e procura por: @karenpilla o passarinho te responde. Como sempre acaba tudo em novas mídias.












Televisão brasileira, Aí sim é que “rebolation” tudo de vez.

Bem, fica aí a minha crítica para a nossa adorável televisão. Como já dizia a Marisa Monte e Tribalistas: “Não tenho paciência pra televisão” – Acho que você também não, senão não estaria lendo este post.