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A verdade sobre a Geração Y

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Empresas de publicidade no geral são em maioria constituída por jovens que fazem parte da famosa Geração Y. Jovens, que segundo especialistas, anseiam por mudanças, conseguem fazer inúmeras coisas ao mesmo tempo, além de terem muitos conhecimentos em novas tecnologias e outras formas de comunicação por aí afora.

Mas, como tudo tem o lado bom e o lado ruim, essa geração também tem o seu lado não tão bom – e na minha concepção o ruim supera o bom, são eles: a ansiedade em ter tudo na hora que desejam, não tem apego às coisas e mudam constantemente de ideias, isso para uma empresa que necessita de pessoas engajadas e dispostas a fazê-la crescer são bastante complicadas de se lidar. Como investir em um profissional se a empresa não tem a certeza que esse profissional está realmente engajado na missão e valores da empresa? A resposta não vem assim tão breve.

As empresas se perguntam o tempo todo: Será que tenho que dá treinamento? Horário flexível deve ajudar; Não. Vamos colocar uma sala, tipo aquela que tem no escritório do Google que vai dá tudo certo. Ledo engano. Os jovens da geração Y são impulsivos nada irá segurá-los em um emprego que já os entediam, e não interessa o que a empresa oferece para fazê-los mudarem de ideia. Nada irá ajudar, pois como já mencionei a cima, a Geração Y muda de ideia com o passar dos segundos do relógio e não é o lugar, o emprego ou o salário que o incomoda, na verdade a inquietação está dentro de cada jovem Y que foi educado com o que chamo de “criação culpada”, pais que para suprir a ausência de seus lares e das vidas de seus filhos, preferiram comprá-los com presentinhos e coisinhas que são dadas na hora que são pedidas ou melhor que são exigidas, há essa também é uma característica bastante peculiar dos Geração Y: A Exigência.

E não é a exigência em si própria, em querer o melhor para si, nada disso! É a exigência no outro ou nos outros, exigem demais e por isso somos uma geração de pessoas sem rumo. Digo isso com propriedade, pois faço parte da Geração Y com todas essas qualidades e defeitos de uma geração que se acostumou a querer tudo e não ter nada – Essa é a minha definição de Geração Y e me desculpe os especialistas que defendem a minha geração, mas sinceramente não vejo tantas qualidades nela.

Citarei um exemplo bastante simples e que todos irão se identificar: Nossos Pais. Com idade entre 20 ou 25 anos, nossos pais já tinham um emprego estável, já eram pais e mães e já possuíam ao menos um bem durável em seus nomes: casa própria por exemplo. De contrapartida, nossa Geração mais da metade deve ao SPC e Serasa, não tem um emprego estável e ao menos terminou a faculdade, não preciso nem mencionar a aquisição da casa própria, pois em sua maioria a Geração Y prefere ficar na segurança da casa de seus pais, com idade entre 25 ou 30 anos e ainda dependente emocionalmente e financeiramente de papai e mamãe – ou como dizem aqui no Nordeste – Painho e Mainha – Isso é normal, psicólogos?

Então, especialistas, fica a pergunta: Que geração tão inovadora e desbravadora é essa que está sendo “pintada” para o mundo? Estamos querendo enganar a quem? Basta observar pesquisa de desemprego, inadimplência e jovens mães que entregam os seus filhos para os avós criarem, por que elas não tem nada de tangível para seguir a vida no mundo real.

Estatísticas de que a Geração Y faz N coisas ao mesmo tempo ( e não faz nada), só afirma que os jovens de hoje realmente foram vitimas de um capitalismo mesquinho que fizeram com que fossem crianças sem os pais e agora, adultos fracos e totalmente dependente de seus pais. Fico me perguntando: Como serão os filhos da Geração Y? Talvez se forem criados pelos computadores terão mais sorte que seus pais. Cometeremos o mesmo erro de nossos pais, quando nos deixaram que a televisão nos educassem, ao invés de seguir a regrinha da vovó que sempre dizia com sabedoria: Lugar de filho é com a mãe? Sim caros leitores, tudo indica que nossos filhos serão mais algumas vitimas do capitalismo, onde nós teremos que correr como loucos para comprar tudo o que será oferecido a eles através das redes sociais – isso mesmo: Nossos filhos não ficarão de frente para a televisão como ficávamos; eles ficarão de frente para o computador, fuçando tudo quanto for redes sociais e como as redes sociais estão cheias de empresas que preferem vender à se relacionar com o cliente, nada mais justo que lá também tenham publicidades e com isso – Gastos dos papais Y.

Será que um dia a humanidade voltará a regra de filhos bem cuidados, pais felizes? Não sei. Mas com certeza não quero seguir a música que a Elis Regina cantou um dia com tanto amor – “Ainda somos os mesmo e vivemos como os nossos pais”. Prefiro seguir o poema que minha sabia Avó Jaci cantarolava para mim e minhas primas quando éramos pequenas: “Quem tem uma mãe tem tudo, quem não tem mãe não tem nada”.

Geração Y: Acorda!

Imagem da Internet

Priscylla Duarte | Jornalista
@priscylladuarte

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